A New Fortress Energy (NFE) Brasil inaugura seu primeiro terminal de importação de gás natural liquefeito (GNL), localizado na Baía do Marajó, no município de Barcarena (PA). O evento, realizado hoje (28), conta com a presença de representantes dos governos municipais, estaduais e federais. O início da operação representa uma oportunidade para a redução da emissão de carbono na região Amazônica, contribuindo para se tornar referência mundial e exemplo de transição energética e preservação ambiental para o mundo.
Investimento de R$ 300 milhões da New Fortress Energy gerou centenas de empregos para a comunidade local
O empreendimento recebeu um investimento de R$ 300 milhões e contou com 70% de mão de obra local. Sua capacidade de regaseificação será de até 15 milhões de metros cúbicos por dia, o equivalente a 22% de toda a demanda de gás natural do Brasil em 2022.
A data de inauguração do terminal foi determinada após a chegada do navio FRSU Celsius (Floating Storage Regaseification Unit), que chegou em Barcarena de Singapura em 22 de fevereiro. O navio, cujo comprimento equivale a quase seis piscinas olímpicas (280 metros), é uma unidade de processamento de gás.
Pela sua localização, sua atuação atenderá, principalmente, clientes do Pará e da região Amazônica. Entretanto, devido à segurança e à forma como o GNL é armazenado, é possível transportá-lo para regiões distantes que necessitam de energia segura, utilizando o combustível da transição energética.
Hydro Alunorte substituirá o seu combustível por GNL como fonte principal em suas operações
A Hydro Alunorte, principal cliente na Região Norte, substituirá o óleo combustível por gás natural como fonte de energia. Com essa mudança, a previsão é que as emissões de CO2 diminuam cerca de 700 mil toneladas por ano localmente.
No futuro, o terminal também servirá a usina termelétrica movida a gás natural, atualmente em construção pela NFE, com cerca de 25% do empreendimento concluído. Com investimentos de R$ 2.5 bilhões, a previsão de inauguração da usina é em julho de 2025.
Para Leandro Cunha, diretor-geral da NFE Brasil, o primeiro terminal de importação de gás natural liquefeito da região Norte é um marco para o Estado do Pará e para o Brasil. “Nosso primeiro terminal no país é uma grande conquista de todos. Estamos investindo desde 2021, com construções no Pará e em Santa Catarina. Temos certeza de que o Terminal de GNL em Barcarena abrirá novas possibilidades para a região, além de geração de oportunidades e empregos”, diz Leandro.
Fique por dentro dos principais projetos da New Fortress Energy no mercado brasileiro
Um dos projetos mais notáveis da NFE no Brasil é o estabelecimento de terminais de GNL, que visam facilitar a importação e distribuição deste combustível no país. Esses terminais não só ajudam a diversificar a matriz energética brasileira, mas também oferecem uma alternativa mais limpa em comparação aos combustíveis fósseis tradicionais. Eles são projetados para serem rápidos de implantar e flexíveis, apoiando a demanda energética em diferentes regiões.
Além dos terminais de GNL, a New Fortress Energy tem investido em infraestrutura para geração de energia, como usinas termelétricas que utilizam o GNL como combustível. Essas usinas são cruciais para garantir a segurança energética e complementar as fontes renováveis, especialmente em períodos de seca que afetam a produção hidrelétrica, predominante no Brasil.
A empresa também explora oportunidades de parcerias com indústrias locais e outros stakeholders para desenvolver projetos que promovam a transição para uma economia de baixo carbono, incluindo iniciativas de hidrogênio verde e biogás. Estas iniciativas refletem o compromisso da NFE com a sustentabilidade e a inovação no setor energético.
Sobre a New Fortress Energy
A New Fortress Energy é uma empresa global de infraestrutura de energia fundada para ajudar a acelerar a transição global para energia limpa. A empresa financia, constrói e opera infraestrutura e logística de gás natural, fornecendo de maneira rápida soluções de energia totalmente integradas e prontas para uso que permitem o crescimento econômico, aprimoram a gestão ambiental e transformam indústrias e comunidades locais.
(Publicado em 29/02/2024)