Se você der uma volta pela Baía de Guanabara ou cruzar a Ponte Rio x Niterói nos próximos dias, prepare o olhar: vai ser difícil não notar as três plataformas de petróleo recém-chegadas, ancoradas e formando uma nova silhueta na paisagem marítima.
Elas vêm direto da Bacia de Campos e ficarão no Porto do Rio de Janeiro por, pelo menos, um mês. É isso mesmo, três gigantes do mar em um único cenário!
Roque P. P. Junior, gerente de Acesso Aquaviário do Porto do Rio, não esconde o otimismo. “Quando os contratos com a Petrobras chegam ao fim, a fila anda. Variadas plataformas são liberadas dos campos de exploração e aportam aqui. Elas não estão de bobeira, não. Passam por manutenção, modernização de equipamentos e até troca de tripulação”, explica Roque.
Após um ‘pit-stop’ técnico, essas plataformas estão prontas para voltar à ação sob novos contratos.
Quem são as estrelas do Porto?
O time de peso inclui o navio-sonda ODN I, ancorado na área de fundeio 2F1A; a plataforma Ocean Courage, que escolheu a área 2F11 Norte para seu descanso; e a plataforma NORBE VI, que está na área 2F11 Sul. São zonas bem preparadas para receber essas enormes estruturas, não tem erro!
Um trabalho em equipe que exige precisão
Roque também faz questão de destacar o nível técnico das operações. “Isso aqui não é para amadores. Envolve uma galera altamente qualificada, desde a equipe da PortosRio até os profissionais da Marinha do Brasil e da Praticagem RJ.” E ele ainda completa: “A Baía de Guanabara é show de bola para isso. Oferece todas as condições de profundidade, ventos e correntes que a gente precisa para realizar a operação com sucesso”.
Portanto, da próxima vez que você passar pela Baía de Guanabara, saiba que está diante de um cenário em constante mudança, e que a indústria do petróleo continua a ser um dos motores dessa transformação. E para os profissionais do setor, fica o recado: o Porto do Rio está mais do que apto para atender a crescente demanda por áreas de fundeio.
(Publicado em 27/09/2023)