ODN-II: Foresea a serviço da Petrobras

Com contrato em vigor até outubro, o navio-sonda ODN II, operado pela Foresea, reforça operações da Petrobras com eficiência de 98,6% e tecnologia de ponta para águas ultraprofundas.

O navio-sonda ODN II, operado pela empresa Foresea, segue atuando em parceria com a Petrobras em águas profundas e ultraprofundas da costa brasileira. A unidade de perfuração, considerada uma das mais avançadas da sua categoria, permanece sob contrato com a estatal até outubro de 2025.

Projetado para operar em lâminas d’água de até 3.000 metros e alcançar profundidades de perfuração de 12.195 metros, o ODN II é um ativo estratégico para a exploração de petróleo em ambientes desafiadores.

Construído em 2012, o navio-sonda representa uma evolução tecnológica na indústria offshore e se destaca por seu desempenho operacional. Nos últimos três anos, manteve um índice de uptime de 98,6%, ou seja, quase sem interrupções nas atividades, o que reforça sua confiabilidade e eficiência.

Navio-sonda ODN II: tecnologia de ponta a serviço da perfuração offshore

O ODN II é uma sonda de 6ª geração, equipada com sistema de posicionamento dinâmico DP3 Kongsberg, que garante máxima estabilidade mesmo em condições marítimas severas.

Esse recurso permite manter o navio fixo sobre o poço sem ancoragem, algo essencial em águas profundas.

Além disso, o navio possui pacote de perfuração NOV com capacidade de 2.000.000 lbs, e está pronto para operar com o sistema de Managed Pressure Drilling (MPD), tecnologia que aumenta a segurança e a precisão ao lidar com formações geológicas complexas.

Um diferencial importante é o Junk Catcher, dispositivo que evita que detritos prejudiquem a operação.

Estrutura robusta e preparada para desafios extremos

Com 238 metros de comprimento e uma torre de perfuração de 64 metros de altura, o ODN II foi projetado para suportar operações intensas e contínuas.

A embarcação também é equipada com supressores de vórtice (fairings) e perfilador acústico (correntômetro), ferramentas essenciais para atuar em áreas com fortes correntes submarinas e minimizar o esforço sobre os equipamentos instalados no fundo do mar.

O sistema BOP (Blowout Preventer) da unidade, com gavetas e anulares de alta pressão, garante segurança adicional contra possíveis incidentes durante a perfuração.

Histórico de excelência e papel estratégico na produção nacional

Originalmente pertencente à Odebrecht Óleo e Gás, a sonda agora integra a frota da Foresea, empresa que assumiu as operações após reestruturação.

Desde então, o navio-sonda ODN II tem consolidado sua reputação como uma peça-chave nos projetos da Petrobras, especialmente nas bacias sedimentares mais complexas da margem continental brasileira.

Segundo especialistas, a combinação entre tecnologia de última geraçãoeficiência operacional e alta capacidade de perfuração faz do ODN II uma plataforma ideal para apoiar a expansão da produção nacional de petróleo com segurança e produtividade.

Com uma trajetória marcada por alta performance, o navio-sonda ODN II representa o que há de mais moderno em perfuração em águas profundas.

Sua atuação junto à Petrobras reafirma a importância de contar com equipamentos confiáveis e tecnologias avançadas para enfrentar os desafios do pré-sal e de outras áreas estratégicas da costa brasileira.

A parceria entre Foresea e Petrobras mostra como o setor offshore brasileiro segue evoluindo, apoiado em infraestrutura de ponta e compromisso com a excelência operacional.

 

Fonte: O navio-sonda colossal ODN II possui 238 metros de comprimento, perfura a mais de 12 mil metros de profundidade e opera em águas com até 3.000 metros de profundidade – CPG Click Petroleo e Gas

(Publicado em 02/07/2025)