Petrobras avança no pré-sal

Petrobras intensifica operações no pré-sal da Bacia de Santos com uso do navio-sonda West Auriga e reforça presença em uma das áreas mais promissoras do país.

A Petrobras deu mais um passo em sua estratégia de expansão no pré-sal da Bacia de Santos ao iniciar a perfuração de um novo poço no bloco de Aram, consolidando a área como uma das mais promissoras do país para exploração de petróleo e gás.

A perfuração está sendo realizada com o navio-sonda West Auriga, em  águas ultraprofundas, reforçando o compromisso da estatal com a produção energética nacional.

Novo poço amplia operações no bloco de Aram

A mais recente etapa da Petrobras no bloco de Aram começou com a perfuração do poço 3-BRSA-1400-SPS, localizado a 1.835 metros de profundidade.

Essa é a sexta perfuração realizada pela estatal na área, que tem se mostrado cada vez mais estratégica.

O poço anterior, identificado como 3-BRSA-1399-SPS, foi perfurado no fim de maio deste ano, em uma lâmina d’água de 1.866 metros.

Desde a sua aquisição em março de 2020, durante a 6ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o bloco de Aram vem sendo tratado como uma prioridade pela Petrobras.

A área está sob o regime de partilha de produção, com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora do contrato.

A petroleira brasileira detém 80% de participação, em parceria com a estatal chinesa CNPC, que possui os 20% restantes.

Indícios promissores reforçam potencial da área

Nos últimos anos, a Petrobras já identificou indícios de petróleo em dois poços localizados no bloco de Aram.

A descoberta mais recente ocorreu em maio deste ano, no poço 3-BRSA-1396D-SPS.

Na ocasião, a empresa comunicou que realizaria análises laboratoriais detalhadas para determinar a qualidade dos reservatórios e dos fluidos encontrados, o que permitirá avaliar o real potencial produtivo da área.

Esses avanços são vistos com otimismo, principalmente diante dos investimentos tecnológicos aplicados em cada nova operação, como o uso do navio-sonda West Auriga, fundamental para operar em  águas tão profundas e desafiadoras.

O que é um navio-sonda?

Trata-se de uma embarcação flutuante, semelhante a um navio convencional, desenvolvida especialmente para realizar atividades em áreas marítimas de grande profundidade.

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Para manter sua posição e estabilidade mesmo diante de condições adversas, utiliza sistemas de posicionamento dinâmico, que contam com propulsores capazes de compensar a ação de ventos e ondas.

Esse tipo de sonda também é equipado com sensores acústicos que garantem precisão no posicionamento durante as operações de perfuração no fundo do mar.

Tecnologia e sustentabilidade como pilares da Petrobras

Com décadas de expertise na exploração em águas profundas e ultraprofundas, a Petrobras se consolidou como líder global nesse segmento.

A atuação da empresa no bloco de Aram exemplifica seu modelo de operação integrada, que vai além da extração de petróleo e gás.

Toda a cadeia produtiva envolve o transporte, refino e tratamento dos recursos, sempre com foco em eficiência, redução de custos e baixa emissão de carbono.

O investimento contínuo em inovação e responsabilidade ambiental está alinhado com a transição energética em curso no mundo, reafirmando o papel da Petrobras no futuro energético do Brasil.

 

Fonte: A 1.800 metros de profundidade, a Petrobras está avançando na perfuração de um novo poço no bloco de Aram com o navio-sonda West Auriga – CPG Click Petroleo e Gas

(Publicado em 25/06/2025)