A Petrobrás sugeriu ao Ibama que a Avaliação Pré-Operacional (APO) do licenciamento ambiental na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, seja realizada na semana do dia 7 de julho. A informação está em um documento enviado nesta semana pela companhia ao órgão ambiental. A APO é um simulado que avalia a capacidade da operadora de responder a eventuais derramamentos de óleo durante atividades exploratórias. A atividade é última etapa para que o Ibama possa, finalmente, emitir a licença ambiental para a Petrobrás perfurar um poço no bloco FZA-M-059, em águas profundas do litoral do Amapá, distante mais de 500 km da foz do rio Amazonas e a mais de 160 km da costa, em alto mar.
No mesmo documento, a Petrobrás também propôs que o Ibama realize a vistoria no navio-sonda ODN-II já na próxima semana, nos dias 4 ou 5 de junho, na Baía de Guanabara. A unidade está em processo de limpeza para a remoção do coral-sol, espécie exótica considerada invasora. Além disso, a companhia pediu que o instituto faça a vistoria da Unidade de Atendimento e Reabilitação no município de Oiapoque (AP). A estrutura funciona como um centro de cuidado especializado para fauna, com ambulatório, salas de estabilização, centro cirúrgico e espaços dedicados ao atendimento de aves, mamíferos marinhos, tartarugas, golfinhos e peixes-boi.
No último dia 19, a Petrobrás recebeu a aprovação do Ibama para o conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada (PPAF) apresentado pela companhia como parte do Plano de Emergência Individual (PEI). Segundo o órgão ambiental, “a aprovação do conceito do PPAF indica que o plano, em seus aspectos teóricos e metodológicos, atendeu aos requisitos técnicos exigidos e está apto para a próxima etapa: a realização de vistorias e simulações de resgate de animais da fauna oleada”.
(Publicado em 30/05/2025)